Pai do adolescente morto em fevereiro em frente ao Habib’s Nova Cachoeirinha, em São Paulo, afirma que recusou proposta e pede prisão dos culpados
O escritório FC Advogados, que presta serviço à família de João Victor Souza de Carvalho, 13 anos, morto em 26 de fevereiro em frente ao Habib’s da Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte de São Paulo, afirma que o advogado do fast-food entrou em contato com a família do adolescente e ofereceu R$ 100 mil para que os amigos e familiares abandonassem o caso.
A proposta, segundo a assessoria de imprensa do escritório, foi recusada pelo pai do menino, Marcelo Fernandes de Carvalho, de 42 anos. “Ele disse que ele não queria dinheiro, ele queria justiça, queria os culpados na cadeia”, afirma a FC Advogados.
Em nota enviada à Ponte Jornalismo, o escritório alegou que os advogados da família não receberam a proposta da lanchonete: “O advogado do Habib’s tentou fazer uma reunião com o Marcelo, sem os advogados do Marcelo, para acertar um valor e deixar a história quieta”.
Durante a última manifestação por justiça no caso, realizada no sábado (1º/04), Marcelo disse ao advogado do Habib’s, Ismael Barbosa, que iria à imprensa denunciar a tentativa de suborno. O advogado, no entanto, insistia em dizer que não tentou suborná-lo.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da lanchonete afirmou, em nota, que “o Habib’s respeita a decisão judicial e reafirma que segue à disposição das autoridades e colaborando com as investigações em curso”.
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