Especial Trans | A vida de Enzo: negro, trans e periférico

    Em conflito com sua identidade desde que nasceu, Enzo entendeu quem era após ver o filme “A Garota Dinamarquesa”

    Ilustração: Marcela Silveira

    — O que tá acontecendo com você?

    — Você nunca vai entender.

    — Mas eu quero saber!

    — Sabe como é você se sentir no corpo errado?

    — Você quer ser um menino, é isso?

    — Eu não quero ser, eu sou um menino.

    — E por que você não vai procurar ajuda referente a isso?

    — Eu não quero me curar, mãe, não tem o que curar, tem o que adequar.

    — Vai procurar ajuda. Não é um psicólogo que você tem que procurar?

    — E você?

    — Eu? Eu abri muito a minha mente, Mayara. Eu fui muito ignorante e quero pedir desculpa.

    — Tá, mãe, mas eu não tenho coragem.

    — Você precisa ter coragem de ser quem você é. E tem mais uma coisa: você já escolheu seu nome?

    — Pensei em Arthur ou Guilherme.

    — Não, esses nomes são horríveis! Quando eu tava grávida de você, eu queria muito ter um menino e já tinha escolhido um nome: Enzo.

    — Ai, mãe, que nome horrível.

    — Esse nome é lindo! E já que eu não pude escolher o seu nome de menina, vou escolher o de menino. Vai ser Enzo!

    Demorou um certo tempo, mas finalmente Enzo Neves se sentiu seguro para assumir sua transexualidade. O menino nascido no vigésimo sexto dia de junho de 1995 não via a hora de se libertar. Desde os seis anos, ele sentia que era diferente das outras crianças. Apesar disso, sabia que precisava agir e lutar contra a sua verdadeira identidade. Por medo e vergonha, o conflito interno durou longos anos e só acabou em maio de 2016.

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    A descoberta, que se completou aos 21 anos, teve momentos marcantes. Aos 15 anos, por exemplo, Enzo conheceu, por meio de um amigo, um termo que daria nome ao seu sentimento: homem trans. Até aquele momento, ele achava que a transexualidade só acontecia com mulheres trans e travestis. Bastou saber desse pequeno detalhe para começar a procurar artigos, vídeos e livros sobre o assunto. A partir daí, ele tinha certeza de que era uma pessoa trans, mas ainda guardaria este segredo por alguns anos. Em fevereiro de 2016, Enzo estava no ápice da tristeza com o seu corpo e com os conflitos de sua mente.

    Foi então que ele assistiu “A Garota Dinamarquesa”, filme adaptado do livro homônimo, que retrata a vida de Lili Elbe, interpretada pelo ator Eddie Redmayne, vencedor do Oscar de melhor ator pelo filme “A Teoria de Tudo”, em 2014, ao interpretar o astrofísico Stephen Hawking. Neste novo filme, o ator interpreta a pintora dinamarquesa e primeira transexual a realizar, em 1931, a cirurgia de redesignação sexual, procedimento cirúrgico para reconstrução dos genitais. A identificação de Enzo com os dilemas e as angústias de Lili foi imediata: assim como ele, a pintora viveu muitos anos tentando se encaixar com o sexo de nascimento.

    — A personagem passou a vida toda como um cara que tinha uma família e precisava mostrar isso pra sociedade da época em que vivia, e, de repente, decidiu lutar pelo seu ideal. Me identifiquei demais, não conseguia parar de chorar, não conseguia parar de pensar nisso. Eu sabia que tinha que me libertar, sabia que não ia conseguir ser feliz com ninguém não me pertencendo.

    Quando o assunto é o coração, aliás, Enzo tem uma preferência: mulheres trans. Apesar de nunca ter namorado uma, só ficado, ele confessa que a determinação delas o conquista. Ele garante que não tem a ver com identidade de gênero ou fisiologia, mas com personalidade. Ele acredita que, por conta das questões trabalhistas, psicológicas e amorosas enfrentadas diariamente, essas mulheres tornam-se pessoas incríveis.
    Nesse aspecto, Enzo é muito parecido com outro personagem deste especial: Klaus, homem trans, casado com Helena, mulher trans. Você os conhecerá em seguida.

    Por enquanto, adianto que, além da semelhança na vida amorosa, Enzo e Klaus enfrentam outro desafio no dia a dia: ambos são negros. Se ser trans no país que mais mata pessoas trans no mundo não é fácil, ser homem trans negro em uma sociedade transfóbica e racista é pior ainda.

    Negro, trans e periférico

    Em 2017, 185 pessoas trans foram assassinadas no Brasil. A cada 23 minutos, um jovem negro é morto no país, de acordo com o Mapa da Violência, realizado pelo sociólogo Jacobo Waiselfisz. Quando transfobia e racismo andam lado a lado, cria-se uma intersecção. A intersecção é um conceito construído por feministas negras, encabeçadas pela filósofa Angela Davis, importante símbolo da luta racial. Em seu livro “Mulheres, raça e classe”, de 1981, Davis discorre sobre a interseccionalidade argumentando que, quanto mais elementos passíveis de preconceito uma pessoa carrega (seja a raça, o gênero ou a classe social), mais essa pessoa sofre.

    No caso de Enzo e Klaus, a transfobia é adicionada ao racismo e à classe social: ambos moram na periferia. Assim como Enzo e Klaus, era Thadeu Nascimento: homem trans, negro e periférico. Têu, como era conhecido entre os amigos, tinha 24 anos e trabalhava em uma loja de informática. Ele morava no bairro de São Cristóvão, em Salvador (BA). Seu corpo só foi encontrado dois dias depois do seu desaparecimento, no dia 6 de maio do ano passado, com marcas de espancamento e de tiros na cabeça.

    Voltando a Enzo, em 2015 ele foi expulso de casa após um desentendimento que deixou marcas profundas entre ele e sua mãe. À época, a briga foi motivada pelo fato de Enzo gostar de meninas. Sua mãe não soube lidar com isso e o culpou pela sua depressão, que já a acompanhava há 11 anos, decorrente da depressão pós-parto da segunda filha. A relação com o pai também é restrita: quando tinha oito anos, Enzo ouviu de seu pai que precisava de um tempo. Após mais seis anos sem ouvir notícias do genitor, aos 14 anos, justamente quando Enzo estava assumindo a sua (então) homossexualidade, o pai voltou a procurá-lo, mas as lembranças desse momento não são boas: por ser pastor, tentou obrigar o filho a frequentar a igreja, a fim de “curá-lo”. Esta tentativa falha resultou em mais três anos sem contato com o filho. Até que, em 2012, houve uma singela aproximação entre os dois: começaram a trabalhar juntos.

    O que era pra ter aproximado pai e filho criou um abismo entre quem Enzo sentia ser e quem ele via no espelho. A cada dia, permanecer negando a sua verdadeira identidade piorava tudo. Ele só queria se libertar. Mas, quanto mais queria se assumir, mais usava batom, sapatilhas, saltos e vestidos pra ir trabalhar. Boa parte do conflito vivido nos sete meses em que trabalhou com o pai são frutos do medo que Enzo tinha de decepcioná-lo e envergonhá-lo, uma vez que ele já estava há 17 anos na mesma empresa. Por isso, após conversar com a sua mãe sobre transexualidade, tomou uma decisão importante: pediria demissão, pra poupar o pai de eventuais questionamentos, e começaria a transição.

    Em 30 de maio de 2016, enquanto as redes sociais pediam o fim da cultura de estupro, Enzo encerrava o seu contrato na Trunpho Contabilidade. Um mês antes, ele havia iniciado o acompanhamento psicológico, mas teve uma surpresa.

    — Como eu ainda trabalhava com o meu pai e, até os 21 anos nunca tinha vestido roupas masculinas, fui à primeira sessão de batom e sapatilha. A terapeuta não acreditou que eu me sentia como um homem só por não estar vestido como um. Durante as sessões, ela ficava o tempo todo tentando me fazer desistir, chegou a me falar “eu espero de coração que você não seja trans, pois o conflito é muito grande, por exemplo, a hormonioterapia é complicada”. Ela falava várias coisas pra fazer eu desistir de começar a usar testosterona, como “vamos esperar mais um mês pra ver se eu vou te encaminhar pro endócrino, mas começa a ter mais trejeitos masculinos”. Existem homens trans gays, existem homens trans pansexuais, porque eu tinha que ser másculo, o macho alfa perante a sociedade pra falar que eu sou homem?

    Hoje ele se arrepende de ter pedido demissão pra proteger o pai, pois a relação entre eles continua ruim. O último contato aconteceu no início de abril de 2017: após uma semana difícil com dores abdominais, ele passou mal e precisou ser levado ao hospital; sua mãe, então, ligou para o ex-marido e pediu que cuidasse disso. Durante as horas que pai e filho passaram juntos, a sensação de retomar o contato e, enfim, se reaproximar do pai dominou Enzo, mas foi apenas uma ilusão, daquele dia em diante não tiveram mais contato.

    “A falecida”

    Enzo mora com os avós maternos na Cidade Tiradentes, extremo Leste de São Paulo. Seus avós são Testemunhas de Jeová e em nenhum momento viraram as costas para o neto, como o pai havia feito; pelo contrário, sempre foi neles que Enzo pode encontrar apoio e conforto. Enzo também tem carinho vindo de sua irmã mais nova, de 10 anos.

    — O meu avô sempre me chama pelo nome masculino, sempre diz que me ama; a minha avó ainda tem dificuldade, às vezes me chama pelo nome feminino, mas ela se esforça bastante. A única cobrança que eles me fazem é jamais mudar a minha essência, continuar sendo uma pessoa verdadeira e de caráter. A minha irmã me pediu pra não ser um irmão chato, porque pra ela todo menino é muito chato. Quando eu falei que seria a mesma pessoa, ela disse que me ama como eu sou.

    Entre os amigos de longa data, a aceitação foi unânime. Apesar de ser extrovertido e comunicativo, Enzo tem muita dificuldade em compartilhar os seus sentimentos com as pessoas, por isso fez uma publicação no Facebook pra que todo seu ciclo de amizade ficasse sabendo de uma só vez. Mesmo com o acolhimento coletivo, há uma exigência:

    — Eu não quero que me chamem no masculino só na minha frente. Eu quero que, quando alguém perguntar de mim, eles falem ‘é o Enzo, e não a Mayara que virou Enzo’. Não quero que eles me apresentem ‘ah, essa é a Mayara que virou Enzo’, porque a maioria tá mais preocupada em justificar o que eu tenho no meio das pernas do eu mesmo.

    Começar a transição foi um desafio. Devido à resistência de sua psicóloga, Enzo decidiu realizar a hormonioterapia por conta própria. A automedicação não é indicada, pois pode causar efeitos colaterais, uma vez que o tratamento hormonal altera a funcionalidade do fígado e a dosagem incorreta do hormônio pode impossibilitar os efeitos desejados. Mesmo sabendo dos riscos, Enzo insistiu com a ideia. A pedido da sua mãe, a primeira aplicação foi realizada por uma vizinha, que é enfermeira, em 19 de junho de 2016. A cada 21 dias, uma nova dose de testosterona era aplicada. Em três meses, a barba, que ele tanto sonhou, começou a crescer. Quando notou que realmente estava mudando, ficou com medo do que poderia enfrentar no futuro.

    — Fiquei sem saber se continuava ou parava. Só conseguia imaginar o quanto isso teria impacto no meu futuro. Ficava pensando ‘O que eu tô fazendo? Será eu vou conseguir emprego? Será que alguma mulher vai me amar assim?’. Daí decidi parar, fiquei três meses sem aplicar o hormônio. Precisei dar essa pausa pra ter essa conversa interna comigo. Voltei a tomar há um mês, pois percebi que não valeria a pena trazer a falecida de volta — diz, referindo-se à sua antiga identidade feminina.

    Realidades opostas

    Pra conseguir o dinheiro necessário e realizar a mastectomia, procedimento cirúrgico para retirada das mamas, Enzo trabalha em duas empresas de contact center, equivalentes às centrais de atendimento. Além do desafio da realização da dupla jornada de trabalho, ele precisa lidar com duas realidades opostas.

    No primeiro emprego, ele é monitor de qualidade numa empresa localizada na Vila Guilherme, zona Norte, próxima ao Shopping Center Norte, ao Expo Center Norte e ao Terminal Rodoviário do Tietê. Sua função é escutar as ligações dos operadores de telemarketing e dar uma nota, avaliação realizada por critérios específicos de qualidade definidos pela empresa junto com os clientes finais. Em 10 meses, Enzo ainda não conseguiu o básico: ter sua identidade de gênero respeitada, mesmo que, durante o treinamento, tenha contado a todo mundo que é um homem trans.

    — Só duas pessoas respeitam o meu nome social, os demais alegam que me conheceram de um jeito e vai ser sempre assim. Mas não, não tem que ser sempre assim. Nem a minha supervisora respeita, ela me trata no feminino o tempo todo, até pra elogiar. Lá eu tenho que usar o banheiro feminino. No dia que fui fazer o meu crachá, eu perguntei do nome social e a funcionária nem sabia o que era isso.

    Já no segundo emprego, na Contax, as coisas são bem diferentes. A empresa possui 17 anos de experiência no ramo de atendimento ao cliente, mais de 50 mil funcionários e 20 unidades espalhadas pelo Brasil, em 10 estados, além de atuar em toda América Latina.

    Enzo trabalha na Unidade Brás, sediada na Rua da Alegria, ao lado da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente). O bairro do Brás é um dos centros comerciais mais importantes da cidade de São Paulo, principalmente por conta da “Feirinha da madrugada”, que reúne lojistas de todo o país.

    Na Contax, Enzo é um dos atendentes da Central de Relacionamento do Grupo Notre Dame Intermédica, empresa de planos de saúde. Apesar do pouco tempo de casa, apenas um mês e meio, as alegrias da nova empresa deixam o hiperativo Enzo realizado.

    — Senti a diferença logo na entrevista, pois na ficha inicial tinha espaço para inclusão do nome social. Lá eu uso o banheiro masculino sem problemas ou olhares maldosos. Sempre me tratam no masculino, sempre me tratam com respeito. Outro dia o meu supervisor me chamou e disse ‘Olha, no meu sistema, que aparece pra mim, tá um nome diferente do nome que te chamam, e eu quero saber: como que você tá atendendo?’, daí eu falei que tava atendendo como Enzo, e, pra minha surpresa, ele ficou feliz e ainda disse que se eu tivesse atendendo com outro nome teria que brigar comigo. Eu me senti tão bem naquele dia! É importante receber esse acolhimento, esse respeito e esse cuidado de tratar pelo nome social.

    Ainda que não seja a única pessoa trans da Contax, unidade do Brás, Enzo é o primeiro a ter o nome social vinculado ao CPF no banco de dados da empresa. Isso porque o coordenador de operações, assim que ficou sabendo da sua contratação, entrou em contato com a Intermédica para solicitar autorização de realizar tal procedimento.

    Enzo teve outra boa notícia: quando for realizar a mastectomia, não terá que pedir demissão ou se preocupar com o tempo de afastamento, a empresa cuidará de tudo para quando ele retornar.

    — Se tudo der certo, e está rolando, minha mastectomia vai ser em agosto, no máximo em setembro. Eu não estou na fila do SUS, primeiro que demora muito, segundo que têm pessoas que precisam muito mais do que eu, eu tenho como trabalhar em dois empregos e juntar dinheiro pra realizar a cirurgia, então não vou fazer lá só por ser de graça, têm pessoas que precisam muito mais mesmo. Vai ser lá em Ribeirão Preto, na Lotus Clínica, com o doutor Endrigo Piva Pontelli. Agora em maio já vou fazer a primeira avaliação e realizar os exames.

    A Contax é uma empresa inclusiva, assim como a Castro Burger, onde Bruno trabalha, ou a SP Escola de Teatro, que emprega Renata.

    A Contax há anos abre suas portas para contratação de pessoas trans, porém, só em 2016 oficializou a inclusão de forma ampla em parceria com Coordenadoria Municipal de Promoção à Cidadania LGBT e da Igualdade Racial de João Pessoa (PB), por meio do Programa Transcidadania JP – inspirado pelo projeto de mesmo nome da Prefeitura de São Paulo.

    A expansão do projeto para as demais unidades, incluindo a capital paulista, não tem relação com nenhum Centro LGBT. Nas unidades paulistanas da Contax, pessoas trans ocupam cargos de operadores de telemarketing e de medicina ocupacional, podem usar o banheiro destinado ao seu gênero e têm o nome social respeitado.

    De casa até o primeiro trabalho, Enzo utiliza três ônibus: um da Cidade Tiradentes até o Parque Dom Pedro, um do Parque Dom Pedro até o Brás, e um do Brás até a Vila Guilherme. São cerca de duas horas enfrentando olhares preconceituosos.

    A locomoção entre um emprego e outro é mais fácil: apenas um ônibus, cerca de 20 minutos. O retorno pra casa, sempre na última hora do dia, é feito de metrô, do Brás até Corinthians-Itaquera, e de ônibus de Itaquera até Cidade Tiradentes.

    A história de Enzo é o oposto da história de Diogo, homem trans do próximo capítulo: enquanto Enzo estudou a vida toda na rede pública e teve uma infância humilde, Diogo teve o privilégio de estudar em escolas privadas e desfrutar de uma vida confortável.

    As diferenças continuam: Enzo não pôde cursar uma universidade; Diogo é formado em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Enzo trabalha em dois empregos para conseguir realizar a mastectomia, Diogo realizou a cirurgia com a ajuda da mãe; Enzo foi expulso de casa, enquanto Diogo tem o apoio dos pais.

    Mesmo com tantas diferenças, não é possível dizer que Diogo teve uma vida mais fácil do que a de Enzo. Em um país transfóbico e conservador, as diferenças são um problema para todos que não se encaixam nos padrões.

    A história de Diogo é a próxima que vamos contar no Especial Trans da Ponte.

    (*) Perfil originalmente produzidos para o livro TRANSRESISTÊNCIA, de Paloma Vasconcelos, escrito em 2017 como trabalho de conclusão do curso de jornalismo do Fiam-Faam Centro Universitário

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